terça-feira, 28 de outubro de 2008





o celular a serviço da arte!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008


Porque não falar das preocupações humanas contemporâneas que tanto permeiam nosso cotidiano quanto a vida saudável? A acadêmica buscou formas de alimentos naturais e inseriu o desenho de sua própria imagem nas mesmas. Numa linguagem singela e clara, através de materiais alternativos. Usou o recurso da seriação através das dimensões, da imagem desenhada e da idéias das formas, ainda que diferenciadas por natureza. Transita entre a arte decorativa e conceitual produzindo experiências estéticas na categoria do belo singelo. É no fazer, no exercício e no empenho em compreender os novos paradgmas da arte que nos apropriamos dos conhecimentos e galgamos novos patamares nessa escala de conceitos.




terça-feira, 7 de outubro de 2008

LIVRO DE ARTISTA

Cortes e recortes marcam o livro de artista. Imagens produzidas através de modelos vivos do próprio contexto acadêmico nas perfomances em sala e aula. Sala tradicional, que foi transformada em laboratório de produção de imagens. Selecionadas pela acadêmica criaram uma eloqüênte poética contemporânea.

REFLEXOS ENQUADRADOS


A opção em trabalhar com uma interferência no campus, que provocasse o público passante com seus próprios reflexos, realmente interferiu e provocou. Fragmentos efêmeros de reflexos humanos! Instantâneos reconhecimentos de si mesmo em meio a turbulência do vai e vem...convite a uma breve parada!

RETRATOS DE FAMÍLIA

Retratos de família traz a tona reflexões importantes e significativas no contexto conteporâneo. Vínculos e rompimentos marcam a instabilidade das relações familiares, que as "sombras brancas" desse trabalho artístico põem em evidência. Mais que presenças, as imagens sugerem o vazio e as ausências.


A construção e trajetória dos laços de amizade, representada na seriação quadriculada sobre as linhas azul e vermelha. Calor e frio sustentam as relações humanas.







domingo, 5 de outubro de 2008

As possibilidades de apropriação artística do "desenho" da figura humana têm sido explorada de forma criativa e inusitada pelas acadêmicas do curso de Arte Educação - Visuais -UNIPLAC. Entre sombras e reflexos, objetos, instalações, livro de artista, seriação, interferência e outras categorias contemporâneas, estão distribuídas no campus da universidade, provocando expectadores passantes.

sábado, 4 de outubro de 2008

"Ai, espelho, espelho! Espelho dos meus segredos, de mil faces que em ti deixei gravadas. Por que estranhas ironias me devolves a imagem do tempo, aquele em que fui amado?'(Brito)

"Estilhacei o espelho a pontapés, pensando destruir a própria imagem. ( E era eu que habitava além do espelho). Por isso em cada caco habitava agora um pedaço de mim, equartejado...(Simões)

Confronto com o espelho...observação única...somos únicos... multiplicados pelo espelho!



quarta-feira, 1 de outubro de 2008

A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A ARTE VISUAL NA ESCOLA

VERA MELIM


A Arte Visual e seus significados técnicos, conceituais e especialmente os significados com o contexto tempo/espaço no qual foi produzida, só pode ser mediada na escola, de forma séria e responsável, pelo professor que passa por todo o processo de apropriação desses conhecimentos. Incluindo, especialmente as experiências de produção em um fazer artístico comprometido. Comprometido com a teoria apreendida. Vivenciado intensamente! Relacionando o conhecimento teórico com esforço consciente da produção poético/prática. Produção essa, que exige a associação do conhecimento teórico refletido em todo o processo: desde a escolha do tema/conceito que quer expressar, até a escolha dos materiais; no pensar sobre espaço/tempo expositivo; e também no solucionar problemas técnicos da instalação, para que não interfiram no significado que quer expressar e nem na experiência estética do observador.
Para compreender a arte em sua profundidade - não em sua totalidade porque isso é ilusão -, o futuro, ou futura professora de arte visual, precisa incorporar a paixão pelo conhecimento, pela produção de arte e entregar-se aos processos com o entusiasmo que a mesma paixão infunde.
A qualidade do ensino de arte na escola, portanto, está na formação do professor. No conhecimento adquirido; nas experiências realizadas; nas resoluções formais e estéticas; na compreensão do que a arte significa para cultura histórica humana; para o desenvolvimento do potencial criativo de cada indivíduo e afinal, para a transformação evolutiva da sociedade.
Não basta fazer por fazer. É preciso incorporar a arte completamente para então mediar significativamente.
AS SOMBRAS NA ARTE


Por Vera Melim

A imaterialidade das sombras produzem experiências estéticas enigmáticas e intrigantes.
Na relação conceito-sombra, vista do ponto de vista particular de cada expectador, ela se transforma e se agiganta em imagens mentais. Assim com a sombra projetada na matéria, transforma, deforma e agiganta a imagem da realidade, na mente do público expectador ela atinge dimensões insuspeitadas. Produzem emoções antagônicas. Experiências estéticas híbridas: do belo ao feio; do real ao irreal; do grotesco ao sublime; do estranhamento ao contextualizado... É a arte em campo expandido, ampliando suas perspectivas de leitura e apropriação, na construção de novos significados. Desperta a criatividade nata em cada observador ativo. E nesse caso, a arte rompe com mais um paradigma: o de “ser artista”!
Trabalhar com as possibilidades significativas das sombras, é exercer o poder da magia. É colocar-se diante do ilimitado...! É aprender uma nova linguagem e transcender nas técnicas.
Associada às possibilidades tecnológicas contemporâneas - imagens fotográficas, estáticas e móveis, em publicações atemporais na web,etc. - as sombras do fazer artístico, ganham um status ainda mais amplo e significativo. Tantos signos, só podem ser compreendidos em sua totalidade, por quem cria e produz; por quem frui indo a fundo na busca dos significados contidos e por quem acompanha o processo do fazer... que nem sempre é feito apenas de prazer!